sábado, 29 de junho de 2013

Propriedades da Luz - ILU 2013/1

A luz propaga-se no vácuo e quando chega até a atmosfera terrestre encontra obstáculos que mudam a velocidade de sua trajetória. A luz incide em um objeto por absorção ou reflexão. Primeiro, devemos considerar a energia da fonte luminosa, com isso, a luz incidente pode ser refletida ou espalhada para fora do objeto, ser absorvida pelo objeto, ser refratada através do objeto e passar totalmente através do objeto.
Em geral, acontece uma combinação destas coisas. Uma camiseta vermelha, por exemplo, vai absorver o verde e o azul, e vai refletir a cor vermelha. Por isso vemos o objeto vermelho. Em teoria, um objeto branco reflete toda a luz e um objeto preto absorve toda a luz.





A absorção acontece  quando a luz chega a um objeto, ele pode absorver toda ou parte dessa luz. A reflexão acontece quando a luz chega a um objeto e reflete, em parte ou totalmente, esse objeto. A luz pode ser refletida de maneira especular  ou difusa.
Os filtros ou gelatinas que mencionamos no capítulo de Temperatura Cor, trabalham por transmissão seletiva. Os filtros coloridos vão deixar passar sua cor (um filtro azul deixa passar luz azul) e vão absorver as outras cores. Um filtro azul deixa passar as longitudes de onda azuis e absorve as longitudes de onda vermelhas e verdes.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sistema de Zonas

Sistema de Zonas é uma técnica fotográfica para determinar a exposição ideal de filme fotográfico e seu processamento, formulado por Ansel Adams e Fred Archer em 1941. O sistema de zonas possibilita que o fotógrafo possa usar um método sistemático de definir com precisão a relação entre a forma como visualiza o assunto a ser fotografado e o resultado final. Embora o sistema tenha originado com chapas de filme preto e branco, o sistema de zonas também funciona com rolo, tanto em preto e branco como em cor, negativo e diapositivo e fotografia digital.


Zona Tons Observações:

0/- 5.0 – Preto máximo do papel fotográfico. Preto puro.
I /-4.0 –  Tom percebido com o preto, levemente diferenciado do –3.0.
II/- 3.0 – Cinza escuro, limite entre o visível e invisível de texturas.
III/- 2.0 – Primeiro tom de cinza escuro.
IV /-1.0 Cinza Intermediário.
V 0 Cinza médio padrão. Índice de reflexão 18%.
VI/ +1.0 Cinza claro.
VII/ +2.0 Tom de cinza mais claro, com percepção definida das texturas.
VIII/ +3.0 Último tom de cinza claro, onde as texturas não são mais reconhecidas.
IX/ +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.


O sistema de zonas não serve apenas para registrar o tema fotografado com a “máxima fidelidade possível”. Com a aplicação deste método podemos representar uma determinada região de qualquer tonalidade, dependendo da interpretação desejada. Para isto teremos de manipular o filme por meio de sub-revelações ou super-revelações. Quando fazemos o teste do filme determinamos uma revelação normal (0).
A partir deste tempo determinamos os outros tempos de revelação para deslocarmos uma zona clara para mais clara (+1,0) ou para mais cinza (-1,0).
Um exemplo clássico deste fato é quando “puxamos um filme”, de ISO 400 para ISO 800, e efetuamos a “super-revelação adequada”. Notamos nítida perda da escala de cinzas. Das 10 tonalidades originais, poderemos cair para 8, ou 5 tons. Caso contrário, reduzindo a sensibilidade para 200, com a devida compensação na revelação, poderemos atingir 12 a14 tons distintos.
Fonte: Wikipédia
FocusFoto

Papel

O papel fotográfico é exposto à luz controlado pelo equipamento de laboratório: o ampliador. O papel é posteriormente revelado para a produção de uma imagem. 
Com os papeis de impressão, a revelação não é assim tão necessária,  é só expor o papel a uma luz como a solar que a imagem já se forma e depois, por uma tonalização é fixada.
Os papeis fotograficos contem uma emulsão de haleto de prata sobre um suporte de papel branco. Se retirássemos a emulsão de sua base de papel e examinássemos a imagem por luz transmitida, fica´riamos surpresos com sua baixa densidade e seu baixo contraste. Isso pode ser parcialmente demonstrado ao olharmos uma cópia fortemente iluminada por trás, áreas pretas da cópia tornariam-se cinzas escuro e podem revelar diferenças de densidades sutis que não são visiveis por luz refletida.
A cor da imagem é a combinação da emulsão com o papel. A cor da base varia de branco frio e cores mornas, uma vez que não há um sistema comum para designar a cor básica, é melhor comparar amostras de papel de vários fabricantes.
Os papeis projetados para cópias de contato ainda parecem ter uma emulsão composta principalmente de cloreto de prata. São lentos, porém tem boa escala e bons contrastes. Sua baixa sensibilidade à luz os torna inúteis para a maior parte dos proósitos de ampliação.
A escala de exposição de um papel deve ser equivalente à escala de densidade do negativo, para que todos os contrastes do negativp possam ser revelados na cópia.
Alguns dos defeitos do papel podem ser vistos antes de expor e revelar o papel, e a detecção poupa tempo. Cada folha deveria ser examinada sob as luzes de segurança, mas má coberturas, linhas escuras, finas e que se cruzam só serão descobertas após o papel ser revelado.

A Cópia - Ansel Adams

Wikipédia

Filme

A primeira coisa a se fazer ao entrar no laboratório é vestir o jaleco e colocar os óculos de proteção. Organizar o laboratório, deixar os acessórios tudo perto para depois que apagar a luz você não os perca. Depois de tudo em ordem apaga-se a luz do laboratório. Nem mesmo as luzes vermelhas podem estar acessas, o ambiente deve estar totalmente vedado à luz. Não se assustar com a escuridão. Precisará ativar seu instinto do tato ao máximo. Primeiramente retire o filme de dentro da cápsula, e corte as pontas. Cuidar para cortar corretamente, sem deixar pedaços da cola existente em uma das pontas, caso contrário seu pode ser danificado. Pegue o filme e enrole no espiral, cuidadosamente. Após feito isso insira o espiral com o filme dentro do tanque e o feche extremamente bem. Acenda a luz. Agora começa o processo de revelação, no tanque há uma espécie de cano que você deposita, agita e despeja o químico que está sendo usado.
É como revelar uma cópia, a diferença é que você vai agitar com mais vontade e dando pequenos intervalos. Comece com o revelador, a cada um minuto você deve fazer um intervalo de 15 segundos, quando for parar de agitar, dê algumas leves batidinhas no fundo do tanque para que crie bolhas e danifique os negativos. Em cada tanque, dependendo do tamanho cabe cerca de dois espirais.
Despeje o revelador na pia e acrescente o interruptor, agite durante um minuto e já pode despejar e colocar o fixador.
No fixador você deve agitar dez minutos e descansar um, despeje o fixador, retire os espirais e deixe lavando por cerca de dez minutos na água corrente. Retire da água, dos espirais e deixe secar naturalmente.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Trabalho sobre fotógrafo Robert Doisneau

Portfólio Iluminação


Café 
Produção: Vitória Morais, Gustavo Garbino, Marcelo Zucchi, Ândia Tavares e Lilian Martins




Modelo: Pedro Ferraz
Produção: Gustavo Garbino



Iluminação noturna
Cry Baby Cry! Um Tríptico Cênico - Grupo vindo de São Paulo para o 5º Festival de rua de Porto Alegre se apresentou no Largo Glênio Peres nesta quinta-feira (11)




Contra Luz
Modelo: Vitória Morais
Produção: Gustavo Garbino



Luz de Janela
Produção: Gustavo Garbino

domingo, 7 de abril de 2013

Processo químico - LABORATÓRIO P&B

Escuridão e luz vermelha, é neste ambiente que passarei seis meses da faculdade. Para aprender a fotografia preto e branco primeiro é preciso saber a revelar fotos e filmes, foi o que fizemos.
Entrei no laboratório e a luz já estava apagada, começaríamos o processo. Peguei o papel, com o lado mais brilhoso na luz vermelha e coloquei em cima do vidro, montei a foto. Ajustei o ampliador para abertura oito e deixei cinco segundos exposto. A luz do ampliador só marcou as linhas dos objetos, faltava fazer com que aparecesse a foto em si.O primeiro banho é o revelador, deixei cerca de 1min e 30seg e sempre balançando a bandeja. Por segundo vem o interruptor por 30seg e fixador por mais 5min. Depois é deixar lavando na água por uns 10min, e botar pra secar. Agora é conservar bem, com os overlays.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Definições - ILUMINAÇÃO


Definição de Luz

A luz a forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação electromagnética ou num sentido mais geral, qualquer radiação electromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho, cor e polarização. Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe simultaneamente propriedades de ondas e partículas.
Um raio de luz é a representação da trajetória da luz em determinado espaço, e sua representação indica de onde a luz sai e para onde ela se dirige. O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen. Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre trajetórias retilíneas; somente em meios não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".




Cartão cinza

O cartão cinza (em inglês, gray card) para uso em fotografia é usado em conjunto com um exposímetro para obter imagens fotográficas consistentes.
Um cartão cinza é um objeto plano com uma cor cinza neutra que reflete as cores do espectro luminoso de modo plano. O cartão cinza comercializado pela Kodak apresenta uma refletância de 18%.
A refletância de 18% é uma média matemática resultante da refletância de 3% para o preto e de 90% para o branco.


O cartão cinza é usado frequentemente em estúdios fotográficos como um padrão de referência para se determinar o valor de exposição (EV) correto para a tomada fotográfica.
A medição é feita contra o cartão cinza que é introduzido no cenário levando-se em conta o ângulo da luz que incide sobre ele e a direção da tomada fotográfica.
Esta técnica de medir a exposição pela luz refletida pelo cartão cinza produz leitura similar à da luz incidente em que a exposição não é influenciada nem pelo reflexo de objetos brilhantes, nem pela forma dos objetos iluminados e nem pelo peso das sombras presentes no cenário.
Um cartão cinza médio neutro além de auxiliar na determinação do valor de exposição correto também serve como referência para o balanço de cores. O cartão cinza neutro permite que a câmeras com recurso de white balance efetuem compensação prévia das cores da iluminação ambiente.
Um cartão cinza neutro também pode ser usado para processar o balanço de cores na fase pós-produção. Para isso, uma foto do cartão cinza neutro é tomada e o software de tratamento de imagens usa os dados dos pixels da área do cartão cinza da foto para corrigir o balanço de branco da imagem como um todo ou de toda uma seção de fotos obtidas nas mesmas condições de iluminação.




Cartão Cor

 O cartão cor possui  24 quadrados coloridos; Serve para calibrar o balanço de cores de câmeras fotográficas, scanners, impressoras, monitores e emulsões de filmes. O objetivo final é reproduzir as cores com fidelidade e sem desvios. Uma das características fundamentais deste cartão é que ele reflete as cores sempre da mesma forma em qualquer parte do espectro luminoso. Seja em estúdio com flash ou luz contínua, seja ao ar livre em qualquer horário do dia, as cores refletidas serão sempre as mesmas.
    Ou seja. O cartão cor  faz com que temos um branco perfeito nas fotografias fazendo assim com que as cores fique com  maior qualidade e cores fiéis na impressão.